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22/03/2020

REFLEXÃO HODIERNA SOBRE O (DES) COMPORTAMENTO HUMANO EM TEMPO DE MAIS ZELO.


  ARTIGO.
                                  
            Hoje, 22 de março de 2020, mês que se está indo, acordei com uma vontade danada de ser um pouco mais dialético — direto, humanista, nietzschiano. 

           De certo, porque não se deve escrever sem pensar, logo penso em Mestres, que muito pensa- ram para que eu e outros seguidores seus também pudessem escrever quase como sem ter mais sobre que pensar — a exemplo de Nietzsche.

            Não irei parafraseá-lo porque lhe seria uma traição — mas irei abusar dos travessões tal como ele fazia, assim como um dos meus poetas preferidos, também humanista: Castro Alves — , como o seria ao meu comportamento moral em que tanto me bato  — eu que também seguidor da doutrina de Immanuel Kant, filósofo que ensinou a quem quis aprender sobre tal comportamento, a que ele chama de imperativo categórico, pois   —, principalmente nestes tempos tentadores de pouca monta filosófica e, portanto, de fracasso de pensamento, de fracasso gramatical quer na poesia, quer na música, quer em qualquer chave de expressão hodierna, reitero. Mas de muito esforço pra os profissionais da saúde – de certo.

            Não por ser eu oportunista gratuito, mas por ser nos últimos acontecimentos quer políticos, quer de saúde — como saúde não fosse coisa política — e nas possibilidades pulverizadas de interpretá-los com que têm feito alguns tido por analistas, oportuno corroborar.

            O mês de março está-se indo. Logo o mês em que comemoramos o Dia Da Mulher. Já escrevi sobre o que penso desse ser-parceiro em http://jmmonteiras.blogspot.com/2012/03/dia-internacional-da-mulher.html, no entanto, uma coisa horrenda para a humanidade baixou na Terra: astuto, preservou as mulheres e deu-se nome masculino, porque sabe que somos mais incautos, e como o quiséssemos por aqui, insiste em ficar por mais tempo, mas não   aplacará a nossa dignidade: já que viera sem ser convidado, chegasse com um adjetivo tamanho de outras dimensões e cheio de sutileza,  achando-se onipotente como se não pudéssemos identificar sê-lo do Planeta imaginário COVID-19.

            Porque prometi não parafrasear Nietzsche, faço, então, a citação direta para alcançar o meu propósito:

Pressupondo que a verdade seja uma mulher — o quê?, não é fundamentada a suspeita de que todos os filósofos, na medida em que foram dogmáticos, pouco entendiam de mulheres? De que a medonha seriedade, a canhestra impertinência com que agora eles costumaram abordar a verdade foram meios inábeis e indecorosos para a conquistar injustamente uma moça? O certo é que ela não se deixou conquistar —e todo tipo de dogmatismo está hoje parado por aí numa atitude de tristeza e desânimo...

                Pois é, humanidade, não estamos além do bem e do mal, estamos, sim, dentro de uma esfera universal de ódio, desavenças, males, vírus... e por isso, inflam-se em desrespeito ao momento, à própria necessidade, às leis constituídas pouquíssimas algumas irmãs e muito mais alguns irmãos igualmente teimosos, pequeninas e pequeninos ou não, em saírem de casa, principalmente sem máscara. É-se de ressaltar que o Corona Vírus ou COVID-19 não é um ser nosso, e que de onde viera não importa, importando-nos apenas obedecermos as orientações das autoridades.

             Onipotente é somente o Deus. Sejamos crentes em sua palavra e logo sairemos dessa. A vacina há de chegar.

            O verbo é orar: orarmos pelos médicos e seus auxiliares, e como verbo auxiliar empregarmos o pedir: pedirmos  às mulheres que prendam seus homens incautos em casa. 

           Lei da Terra à parte, somente as mulheres detêm tal força, porque pros homens inteligentes   são elas que mandam. Mesmo que não queiramos.

  Amém.