Escrever é muito gostoso! Sonhar, também! E às vezes, sonha-se
cada coisa! O que uma caipiroska de laranja lima da pérsia não faz! No
Carnaval, talvez mais.
Na noite passada, sonhei que estava a dar uma palestra na FIESP (agora é que não vai me convidar, mesmo), sobre carga tributária excessiva no País.
Eu dizia que é falso pensarmos que trabalhamos cinco meses no
ano, apenas para encher a barriga do faminto estado brasileiro. Que isso é
paradigma e precisa ser quebrado!
Isso mesmo. O meu sonho me proporcionava — a considerar que sempre temos menos coisas boas vindas do Estado — que ficaria quebrado o já dito paradigma de que trabalhamos cinco meses por sustentar quem ou o que já se sabe quem ou o que seja, trabalhando-se somente três meses. Paradigma quebrado em nome da cidadania, ora!
Isso mesmo. O meu sonho me proporcionava — a considerar que sempre temos menos coisas boas vindas do Estado — que ficaria quebrado o já dito paradigma de que trabalhamos cinco meses por sustentar quem ou o que já se sabe quem ou o que seja, trabalhando-se somente três meses. Paradigma quebrado em nome da cidadania, ora!
Não abordava sobre inaptidão de seus agentes para administrar a
coisa pública, desvio de valores como mentira e corrupção...
Focava apenas no axioma ‘como, data vênia, sumulado pela grita
nacional’, esse mal que não é de hoje: de as classes empresarial e operária darem
seu suor por alimentarem agentes políticos ululantes: não somente no sentido da
evidência, mas também como no comportamento dos lobos, principalmente quando novamente
estão famintos. Por que não?!
Também: conforme a máxima nacional, o País só deslancha, mesmo,
depois do Carnaval. O que significa dizer, a partir de março. Logo, nosso
ano-calendário deveria incidir para efeitos de apuração tributária, apenas
sobre 10/12 avos, não!? kkk
Ainda, que fosse mesmo engano da Receita. O cidadão só será, mesmo,
vigiado se movimentar acima de dois milhões, de euros, por dia. kkk
Por fim, no sonho, eu era candidato a deputado federal. Acordei rapidinho! Porque amo meus compatriotas e não me conheço em legislando.
Como diria Aristóteles “pode ser e pode não ser”. Eu,
particularmente, acho que pelo que entendo de axioma, é. Ou acabei de inventar esta estória. Sou
apenas escritor.