https://leitura.com.br/dellarquim-L030-9788590510819

09/02/2016

UM CONTO DE CARNAVAL


Escrever é muito gostoso! Sonhar, também! E às vezes, sonha-se cada coisa! O que uma caipiroska de laranja lima da pérsia não faz! No Carnaval, talvez mais.

Na noite passada, sonhei que estava a dar uma palestra na FIESP (agora é que não vai me convidar, mesmo), sobre carga tributária excessiva no País.

Eu dizia que é falso pensarmos que trabalhamos cinco meses no ano, apenas para encher a barriga do faminto estado brasileiro. Que isso é paradigma e precisa ser quebrado!

Isso mesmo. O meu sonho me proporcionava — a considerar que sempre temos menos coisas boas vindas do Estado —  que ficaria quebrado o já dito paradigma de que trabalhamos cinco meses por sustentar quem ou o que já se sabe quem ou o que seja, trabalhando-se somente três meses. Paradigma quebrado em nome da cidadania, ora!

Não abordava sobre inaptidão de seus agentes para administrar a coisa pública, desvio de valores como mentira e corrupção...

Focava apenas no axioma ‘como, data vênia, sumulado pela grita nacional’, esse mal que não é de hoje: de as classes empresarial e operária darem seu suor por alimentarem agentes políticos ululantes: não somente no sentido da evidência, mas também como no comportamento dos lobos, principalmente quando novamente estão famintos. Por que não?!

Também: conforme a máxima nacional, o País só deslancha, mesmo, depois do Carnaval. O que significa dizer, a partir de março. Logo, nosso ano-calendário deveria incidir para efeitos de apuração tributária, apenas sobre 10/12 avos, não!? kkk

Ainda, que fosse mesmo engano da Receita. O cidadão só será, mesmo, vigiado se movimentar acima de dois milhões, de euros, por dia. kkk

Por fim, no sonho, eu era candidato a deputado federal.  Acordei rapidinho! Porque amo meus compatriotas e não me conheço em legislando.

Como diria Aristóteles “pode ser e pode não ser”. Eu, particularmente, acho que pelo que entendo de axioma, é.  Ou acabei de inventar esta estória. Sou apenas escritor.