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07/12/2011

PIADAS DO MONTEIRÁS

Atenção! Esta seção é de piadas próprias que fazem parte do meu show. Não publico piadas de terceiros. Copyright J M Monteiraso. Direitos reservados.


1. SOBRE COBRAS BOAS E MÁS:

1.1
A cascavel tava conversando com a sucuri, quando esta:
“O fazendeiro dali de cima me pediu pra engolir a sogra dele”.
Ao que a cascavel respondeu:
“Então, antes, deixa eu dar uma mordidinha nela, porque odeio concorrência”.


2. SOBRE DECISÕES CORPORATIVAS:

2.1
Um executivo de finanças que para fugir do estresse deixou o escritório, a mulher, os filhos... comprou vara de pescar, chapéu, banquinho, equipou a picape com rede, gelo, uísque ... e ancorou à margem do Rio Araguaia. Uma hora, duas, três... e nada de peixe, não era pescador, não tinha experiência em pesca. Mas, tudo bem. Não importava, estava ali só para desestressar-se. Até fez um trato com o Rio: se pescasse alguma coisa, devolvê-lo-ia imediatamente. Só os pernilongos, vez por outra, davam-lhe algumas picadas, o que remediava com mais um gole da bebida. Abriu nova garrafa, dava um soprinho num pernilongo aqui, dava outro ali, não estava para matar nem pernilongo. Mas passou a sentir ritmicamente umas picadas na bunda, até que se irritou e lascou uma porrada lá, bem perto do fiofó, como fosse por se defender de um pernilongo de Itu, quando ouviu de uma cobrinha de uns três metros de comprimento: "Pô, tio, eu sou da paz! Faz um tempão que estou por lhe dizer que aqui não dá peixe, não, e o senhor tá espantando os sapos do nosso jantar. É por isso que meu pai mandou avisar que se o senhor não voltar logo para São Paulo, ele virá ratificar, pessoalmente, o que lhe digo, pessoalmente!
Agora, sempre antes de uma reunião para decisão importante ele conta sua aventura. Ao final se saberá se ele aprendeu, mesmo, a lidar com cobras.

2.2
Imagine o que você, presidente de uma sociedade empresária anônima, faria se acordou cedo e saiu de casa para aquela reunião a mais importante da sua vida, mas no meio do caminho, numa rua deserta, vê aquela libanesa gostosona que nunca lhe deu bola, parada, com o pneu furado, pedindo ajuda. Você para para ajudá-la ou a ignora?

Ok, consideremos que você é cavalheiro e parou. Enquanto faz o serviço dá pra sentir o cheiro, o calor daquele corpo tão desejável. Sujou as mãos, os punhos da camisa, transpirou, trocou o pneu.

Ao final, ela retira da bolsa um pacote de lençinhos úmidos e, carinhosamente, limpa suas mãos, recompõe as abotoaduras e lhe dá um selinho. Você ainda sem compreender a forma de agradecimento ganha agora um beijo mais caloroso e sente o arfar de um colo sem igual.

Ela diz-lhe que é filha de libaneses, solteira, morou alguns anos no Oriente Médio e outros tantos na França, nunca fez tal caminho, antes, trabalha num consulado, e como está com a agenda suportável, convida-o para tomarem o café matinal num motel e explica que nunca o faz em casa. Tal como você só o faz numa padaria ao lado do seu trabalho, mas hoje queria muito variar.

Você olha no relógio e se dá conta do adiantado da hora. A reunião há seis meses marcada com os árabes. Um contrato de US$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de dólares). Vai dar uma de racional e perder a oportunidade? Ela não compensará o prejuízo, claro, mas você não terá nova chance nem com ela nem com os árabes, e agora?

Depois dou minha sugestão. Assista a minha palestra 'O Concatenamento do Espírito Corporativo'.


3. POR FALAR EM CONCATENAMENTO:

3.1
Dois foi lutar MMA na casa do adversário, Mil.
Provocações pra lá, provocações pra cá, espetáculo pra imprensa:
“Eu vou esmagar você” – falou Mil.
“Você é Mil, mas não é 2 – ouviu como resposta.
Mal começa o combate e Dois, mais ágil, logo vence a Mil, que parecera mais pesado.
Exaltados, 999 torcedores invadem o octógono e juntam-se ao vencido, por massacrarem o vencedor. Este, ágil como já se sabe, sai em disparada.
Mais tarde, indagado pela imprensa, responde:
Jornalista bom não confunde substantivo com numeral.
Moral da estória: mesmo não sendo obrigatório o diploma, busque uma boa escola.

4. O barato-marceneiro.

Sabe o que o barato-marceneiro falou pra baratinha branca, na descida da Serra de Santos? Gatinha, se eu te pego, te dou o maior trato, te envernizo todinha!

O TEMPO E A MINHA VAIDADE (O MEU SONHO NÃO ACABOU)

07.12.2011
Hoje acordei entristecido. São tantas as adversidades da vida que às vezes se acorda assim.

Dentre essas adversidades está o efeito inexorável do tempo, que diretamente tenta obstar obrigações humanas como estudar, trabalhar, progredir e outras igualmente sociais como comportar-se, transmitir... por aí afora.

Estudar não mensura tempo, pelo contrário, sempre se estará aprendendo e o conhecimento norteia por realizações como o trabalho desejado, a progressão profissional, não importa em quê.

O comportamento advém daquelas obrigações, e, se bem cumpridas, eis que se instala no homem o bom, o comportamento digno de ser transmitido, que sucede e se estende.
Posto isso, consagra-se o entendimento de que não há tempo para realizações, bastará começar.

Mas o que pretendo, mesmo, é abordar sobre o pai dos tempos, o Tempo. O Senhor Tempo, pai do tempo a que se referiu Confúcio:

"Há pessoas que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido".

E, vaidoso de ter eu estudado ainda que minimamente sobre essas questões filosóficas do Senhor Tempo, instala-se em mim certa vaidade: não posso aceitar que meu espelho me mostre olheiras negras, como nuvens de trovoada, três rugas paralelas na testa, um pterígio no olho esquerdo, certa ausência de afeto...

Ao Senhor Tempo não importa quanto já vivi, mas importa-me se vivi honradamente. Então, não me importo se aquele homem imenso, aparentemente mais velho que eu, que ontem me perguntou as horas e me chamou de “tio”, me viu muito mais velho que ele.

Esse importar-me como vivi remete aos amores que tive: dos animais e de outras coisas da Natureza que preservei até o seu tempo finito; de quem me levou à consagração do matrimônio; da convivência com a sapiente e elegante NL; igualmente da perspicaz Di... De ti, amanhã?!

Mas, sobretudo, do que ainda tenho por fazer: continuar a cuidar do que me cerca, escrever mais coisas, entregar-me a novo amor, sim, viver, viver, viver... certamente porque aprendi com o Senhor Tempo, esse velho que se renova, a única lição que vale à pena na vida: viver.

Pergunte-se a Ele se quer morrer agora! Ele é a idade e o futuro: o menino de amanhã. Eu sou a vaidade inspirado Nele. Estou lá e estou aqui. Só morra quem já morreu. Adeus óbices. “Só feche seu livro quem já aprendeu".

Acesse o link abaixo para assistir o video. É música de primeira, para deleite da alma. Eu estava lá, eu vi.

http://www.youtube.com/watch?v=cewecCZ-_Ro


Bjs

04/12/2011

ADEUS, SÓCRATES

Adeus, Sócrates.
Ativista político, sociável, brasileiro, corintiano...

Nasceu como na terra de Jesus Cristo e foi batizado com um gigantesco nome grego-brasileiro. Bebeu lenta e prazerosamente da sua cicuta, pra morrer na madrugada do dia em que o Corinthians seria mais uma vez campeão. Os atletas entraram em campo com um único propósito: honrar a dignidade. O título tambéu é seu, Doutor. Campeão!
03/12/2011

A MULHER IDEAL

Antes de transar, consulte um advogado.


Você se lembra do tempo em que "sexo seguro" significava usar camisinha para evitar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez? Esqueça, os bons tempos terminaram. Confira aqui as dicas para sexo seguro que um homem deve observar no maravilhoso mundo feminista moderno:

1. A coisa está ficando assim: sabe aquela gatinha que você conheceu na balada, que lhe deu o maior mole, você convidou para um motel e ela topou?

Primeiro, leve-a à uma emergência hospitalar e solicite-lhe um teste de dosagem de álcool e outros entorpecentes, para evitar acusação de posse sexual mediante fraude. (Artigo 215 do CPB - Código Penal Brasileiro).

2. Em seguida, passe com ela em um Cartório e exija-lhe que registre uma declaração de que praticará sexo consensual, isso evitará acusação de estupro. (Artigo 213 do CPB).

3. Exija dela também o registro de uma declaração de que praticará sexo casual, para evitar pedido de pensão por rompimento de relação estável. (Artigo 7º da Lei n º 9.278).

4. Agora, vá a um laboratório onde ela fará o exame de beta-HCG (gonadotrofina coriônica humana) para ter certeza que você não é o pato escolhido para sustentá-la na gravidez de um bebê que não é seu. (Artigo 6º da Lei nº 11.804).

5. Já no local do ato, use camisinha e nada de "sexo forte", para evitar acusações de violência doméstica e pegar uma Maria da Penha nas costas.

Ou seja, você deve paparicá-la, elogiá-la, jamais criticá-la ou reclamar coisa alguma, deve ser perfeito capacho, para não causar "sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral", sem que tenha obviamente os mesmos direitos em contrapartida. (Artigo 5º da Lei nº 11.340).

6. Na saída do motel leve-a ao Instituto Médico Legal para um exame de corpo de delito, com expedição de laudo negativo para lesões corporais (Art. 129 CPB) e negativo para presença de esperma na vagina, para TENTAR evitar desembolsar nove meses de bolsa-barriga, caso ela saia dali e engravide de outro. (Art. 6º da Lei 11.804).

Se houver presença de esperma na vagina da moça, deve-se proceder uma coleta de amostra para futura investigação de paternidade (Inciso VI, artigo 3º, Lei nº 1.060) e solicitação de restituição de eventuais pensões alimentícias obtidas mediante ardil ou fraude. (Art. 171, CPB).

Somente depois de tudo isso, você poderá fazer "sexo seguro", se ainda houver interesse.

Fonte: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=78231557 (Orkut - Xavecos Jurídicos).


Bem, depois de tudo isso, digo: casar não significa que você irá fazer sexo de graça. Pelo contrário, uma esposa custar-lhe-á muitíssimo mais caro. Mas você ganhará uma eterna sogra e evitará que só veja seu filho em dias pré-determinados, isso se comportar-se direitinho.

Moral da estória: quem sabe não é com aquela gatinha que você conheceu na balada, que lhe deu o maior mole e topou tudo que você propôs, até virou corintiana por sua causa, com quem deverá casar-se e constituir família!? Ela já o houvera escolhido para ser o pai dos seus filhos, amigo. Vocês terão história para contar aos netos, porque tudo é um fato social (indico Emile Durkheim in As Regras do Método Sociológico. Cia Editora Nacional.), o que fazer na balada, inclusive, e a família é a base da sociedade (art. 226, CF). Pense nisso e construa a sua.

Agora, se quiser saber mais sobre família,  visite meu artigo  em  http://jmmonteiras.blogspot.com.br/2011/10/familia-origem-formacao-consequencias.html

Abraço